domingo, 22 de novembro de 2009

Kirikou e a feiticeira Karabá -Assista.







KIRIKOU E A FEITICEIRA é uma estória que narra:

►a magia, coragem e esperteza da África;
► cultura e tradição africana;
►Conhecimento de parte de nossa identidade cultural;
► Respeito ao mais velho, pois é dele que vem todo o conhecimento da tribo.


O filme Kirikou e a feiticeira Karabá também foi muito interessante, pois além de apresentar costumes de aldeões africanos, mostra que muitas hstórias, lendas e costumes eram passados de geração para geração por um “GRIÔ”, que é um contador de estórias e este o responsável pela preservação da identidade do local, já que não escreviam suas histórias, ficava a cargo do griô conhecê-la e repassá-la.

Nesta estória, destacam-se três personagens, Kirikou, a mãe de Kirikou e a feiticeira Karabá. Kirikou é uma criança que já conversava com sua mãe quando ainda estava no útero. Quando a mãe do herói deu a ordem, ele nasceu, nasceu falando, andando e com senso de justiça, mostrando que não seria uma criança igual as outras, outra característica de Kirikou era o questionamento, nunca deixava de questionar , perguntava até saciar suas dúvidas, nunca falava nada que não fosse fundamentado. Possuía além de uma grande inteligência, velocidade e força, apesar de ser tão pequenino, cabia na palma da mão da mãe dele.


A figura da mãe de Kirikou foi muito importante para que o herói lograsse vitória em sua jornada.É uma mulher sábia e simples ,que não dava ouvidos as fofocas ou opiniões preconceituosas sobre seu filho.Ela respondia todo que seu filho perguntava,sempre mostrando dignidade e firmeza e doçura em todas as situações.Foi uma personagem importante em todo desenrolar da trama.

“ O bebê fala: "Mamãe, eu quero nascer." A mãe responde que, se ele já fala com ele dentro da barriga , pode nascer sozinho. O menino engatinha para fora do corpo da mãe e corta o cordão umbilical. "Mamãe, você tem que me lavar." Diz o pequeno.A mãe responde :"Se você nasceu sozinho, também pode se lavar sozinho. E recomenda que economize a água, pois a feiticeira Karabá secou a fonte que fornece água para a aldeia, a água parou de correr.”



A feiticeira Karabá, era respeitada por todos pois impunha-o pelo medo, era autoritária, ditadora e má. Era uma mulher bonita e vaidosa, cheia de ornamentos. Coseguia implantar o medo nos aldeões,pois sumia com os homens que iaô tentar destrui-la ,transformando-os em objetos que a obedeciam.

Kirikou podia atacá-la, pois sendo pequenino, seria descoberto por Karabá.Sabia também que o medo tornava-a mais poderosa.

Umas das características das mulheres africanas é a vaidade, andarem sempre ornadas e coloridas, outra características e que todas as mulheres da aldeia andam nuas da cintura para cima, este é um símbolo, demonstra a pureza da mulher.

Ficha Técnica

Título Original: Kirikou et la sorcière
Gênero: Animação
Tempo de Duração: 71 minutos
Ano de Lançamento (França): 1998
Estúdio: Trans Europe Film / Les Armateurs / Odec Kid Cartoons / Exposure / Monipoly / Studio O / France 3 Cinéma / Radio-telévision belge
Distribuição: ArtMann
Direção: Michel Ocelot
Roteiro: Michel Ocelot
Música: Youssou N'Dour
Edição: Dominique Lefèvre

SINOPSE DO FILME:

Link para downloard do Kiriku e a feiticeira:

http://rapidlibrary.com/index.php?q=baixar+kiriku+o+filme


Kirikou é um garoto pequeno, mas muito inteligente e com muitos carismas e que segundo o roteiro é o único capaz de salvar sua aldeia das ações da cruel feiticeira Karaba, que secou a fonte do lugar onde Kirikou mora com amigos e parentes e, possivelmente, devorou quase todos os homens da aldeia de Kirikou. Encontrando amigos e seres fantásticos pelo caminho, Kirikou vai resolver a situação. História baseada em uma lenda da África Ocidental.

Oriento o professor a assistir o filme antes, ele é um pouco longo. Mostra a realidade da aldeia, as mulheres no desenho estão nuas da cintura para cima, esta nudez segundo a cultura africana é um símbolo de pureza. Outra marca do filme é a sensualidade feminina e a nudez das crianças da aldeia.Aqui é outro ponto importante, uma discussão sobre os costumes africanos, mas muito interessante.


“Quem são os Griôs?

Para compreender o significado de griô, é preciso dialogar sobre uma “sociedade baseada no diálogo entre os indivíduos e na comunicação entre as comunidades ou grupos étnicos” - a tradição oral - diferenciando inclusive o conceito de griô e de mestre. Conversar ainda sobre o significado da palavra e do diálogo para as sociedades do noroeste da África e para diversos grupos da cultura afrodescendente brasileira.
Todavia esse diálogo exige uma pesquisa específica e uma vivência afetiva e cultural que transpõe o papel de um antropólogo ou de um educador, historiador ou educando.
A tradição oral compromete completamente o mundo simbólico da história de vida de quem a estuda, porque só é compreensível por meio da vivência de cada palavra que ouve e de rituais iniciatórios.

"A ação do Griô consiste em estimular a tradição oral nas comunidades, realizada por “contadores de estórias”, sujeitos que adquiriram conhecimentos de antepassados e os repassam contando estórias, os chamados griôs (“abrasileiramento” da palavra francesa griot, usada por jovens africanos que foram estudar em universidades francesas e que se preocupavam com a preservação de seus contadores de histórias, que carregam consigo a tradição oral). A principal proposta da ação Griô, do Programa Cultura Viva, é reaprender com os griôs e mestres da tradição oral o jeito de construir o conhecimento integrado à ancestralidade.

http://www.cultura.gov.br/cultura_viva/?page_id=25”

“Os gestos do tecelão, ao acionar o tear, representam o ato da criação, e as palavras que lhe acompanham os gestos são o próprio canto da vida”
(HAMPÂTÉ BÂ, 1982, p. 197).
http://www.graosdeluzegrio.org.br/html/acao_grio/grios_e_mestres.htm”